7 settembre vs. 25 aprile

Tutti sanno che in Italia viene festeggiato il 25 aprile come data della liberazione dal nazifascismo in Italia, causa dei disastri provocati da Hitler con la II Guerra Mondiale, con 20 milioni di morti. Una data sequestrata per decenni dalla sinistra e dal partigianismo come rivendicazione dei valori propugnati dal Partito Comunista Italiano, dimenticandosi clamorosamente di ricordare come molti dirigenti “comunisti” e “partigiani antifascisti” fecero dei veri e propri corsi di insegnamento politico a Mosca, diventando poi i promotori di una politica che tentò di far diventare l’Italia un Paese controllato dall’URSS, proprio per la sua posizione geografica strategica, al centro del Mediterraneo. Il piano dei comunisti fallì, grazie all’intervento americano con il cosiddetto “Piano Marshall” e un presidente del Consiglio lungimirante, Alcide De Gasperi, ricordato ancora oggi come figura-chiave del boom economico che si verificò in Italia dagli anni 50 in poi, trasformando l’Italia nella quinta potenza industriale del mondo.

In Brasile è successo il contrario. Jair Bolsonaro negli ultimi anni ha risvegliato il senso di appartenenza alla bandiera brasiliana, come orgoglio di tutto il Paese che festeggia il 7 settembre 1822 l’indipendenza dal Portogallo, del quale il Brasile era stato una colonia fino a 201 anni fa. Una data storica, come quella meno nota del 13 maggio 1888 che eliminava formalmente la schiavitù, al tempo ancora in vigore in quel Paese. Il 7 settembre ha costretto il neopresidente Lula a organizzare la parata a Brasilia, ma è noto che per il PT questa data è sempre stata osteggiata e vista non di buon occhio, perché secondo loro era considerata troppo enfatica nei confronti dei militari, responsabili del golpe contro i comunisti e della dittatura militare dal 1964 al 1985. Non è raro vedere video delle manifestazioni della sinistra brasiliana in cui era bruciata la bandiera verde-oro, in aperta contrapposizione alla posizione dell’ex-presidente Bolsonaro.

Questa situazione ha generato una serie di dubbi sull’opportunità di festeggiare nuovamente questo evento nazionale, non tanto per rivendicare la colonizzazione del Portogallo (che viene esclusa categoricamente da tutto il Brasile e dallo stesso Portogallo) ma per rinnegare i principi sui quali si basa la bandiera brasiliana, considerata tra l’altro una delle più belle del mondo.

Il Brasile (forse Lula non se ne è ancora accorto) è spaccato a metà come una mela il cui picciolo è caduto dalla sua parte, facendogli vincere le elezioni per meno di due milioni di voti su 100 milioni di voti espressi. I suoi discorsi in questi primi mesi di presidenza sono basati sull’odio verso l’avversario, nonostante la sua campagna elettorale si era basata sul concetto della pacificazione e dell’unione del Paese. Esattamento il contrario di ciò che annunciò nel settembre del 2022. E molti ci hanno creduto, nel classico stile neopopulista.

Nel gioco della politica, ora la battaglia è passata di un livello. Lula ha più volte messo in discussione la sovranità del Brasile, ma non solo, propugnando la teoria di un governo mondiale, che permetta di superare i limiti dei singoli parlamenti, che obblighi gli stati ad attuare delle misure che ogni stato dovrebbe recepire gioco forza. Non è esattamente un concetto di democrazia, ma è una strategia non nascosta che Lula e la sinistra mondiale si sono dati come obiettivo “alternativo” alla rivoluzione bolscevica dell’URSS, visto che si è sgretolata con la caduta del muro di Berlino nella DDR.

La recente “virata” della sinistra verso i concetti ESG promossi dall’ONU, invece di puntare come storicamente avvenne nel secolo scorso alle richieste della classe operaia, hanno costretto Lula e il PT a muoversi su un piano inclinato che avvicina sempre più Lula a dittature come Cuba, il Venezuela, il Nicaragua, rinnegando ciò sul quale avevano puntato nel passato. La democrazia.

Ma veramente Lula è convinto di essere il leader più carismatico del Brasile e del mondo? Pare di no, poiché le sue recenti dichiarazioni in favore della Russia per la guerra in Ucraina, la figuraccia rimediata con Zelenski a Bruxelles e i dubbi che si stanno creando negli Stati Uniti nello stesso Partito Democratico di Biden. Basti pensare al suo discorso sul furto di un cellulare considerato un’inezia da parte di ragazzini, “solo per comprarsi una birretta”. Si veda cosa è successo in Gran Bretagna, dove per un furto di un cellulare un cittadino britannico è in carcere da ben 12 anni.

In carcere da 12 anni per il furto di un cellulare

7 de setembro vs. 25 de abril

Todos sabem que o dia 25 de abril é comemorado na Itália como a data da libertação do nazi-fascismo na Itália, a causa dos desastres causados por Hitler na Segunda Guerra Mundial, com 20 milhões de mortos. Uma data aproveitada durante décadas pela esquerda e pelo partidarismo como uma reivindicação dos valores defendidos pelo Partido Comunista Italiano, esquecendo-se descaradamente de mencionar quantos líderes “comunistas” e “partidários antifascistas” fizeram verdadeiros cursos de ensino político em Moscou, tornando-se mais tarde os promotores de uma política que tentava fazer da Itália um país controlado pela URSS, justamente por causa de sua posição geográfica estratégica no centro do Mediterrâneo. O plano dos comunistas fracassou graças à intervenção americana com o chamado “Plano Marshall” e a um primeiro-ministro de grande visão, Alcide De Gasperi, que ainda hoje é lembrado como uma figura-chave no boom econômico que ocorreu na Itália a partir da década de 1950, transformando o país na quinta potência industrial do mundo.

No Brasil, aconteceu o contrário. Nos últimos anos, Jair Bolsonaro despertou o sentimento de pertencimento à bandeira brasileira, como o orgulho de todo o país ao celebrar sua independência de Portugal, do qual o Brasil foi colônia até 201 anos atrás, em 7 de setembro de 1822. Uma data histórica, assim como a data menos conhecida de 13 de maio de 1888, que eliminou formalmente a escravidão, que ainda estava em vigor no país na época. O 7 de setembro obrigou o recém-eleito presidente Lula a organizar um desfile em Brasília, mas é sabido que, para o PT, essa data sempre foi contrária e mal vista, pois, na opinião deles, era considerada enfática demais para os militares, responsáveis pelo golpe contra os comunistas e pela ditadura militar de 1964 a 1985. Não é incomum ver vídeos de manifestações da esquerda brasileira em que a bandeira verde-ouro foi queimada, em oposição aberta à posição do ex-presidente Bolsonaro.

Essa situação gerou uma série de dúvidas sobre se esse evento nacional deveria ser comemorado novamente, não tanto para reivindicar a colonização por Portugal (o que é categoricamente descartado por todo o Brasil e pelo próprio Portugal), mas para repudiar os princípios em que se baseia a bandeira brasileira, considerada, aliás, uma das mais belas do mundo.

O Brasil (talvez Lula ainda não tenha se dado conta disso) está dividido ao meio como uma maçã cujo talo caiu do seu lado, fazendo com que ele ganhasse as eleições por menos de dois milhões de votos dos 100 milhões apurados. Seus discursos nesses primeiros meses de presidência são baseados no ódio contra seu oponente, apesar de sua campanha eleitoral ter sido baseada no conceito de pacificação e união do país. Exatamente o oposto do que ele anunciou em setembro de 2022. E muitos acreditaram nisso, no clássico estilo neopopulista.

No jogo da política, a batalha agora subiu um nível. Lula tem questionado repetidamente a soberania do Brasil, mas não apenas isso, defendendo a teoria de um governo mundial, que permitiria que os limites dos parlamentos individuais fossem superados, que forçaria os Estados a implementar medidas que cada Estado teria que adotar como natural. Não se trata exatamente de um conceito de democracia, mas é uma estratégia não disfarçada que Lula e a esquerda mundial se propuseram como um objetivo “alternativo” à revolução bolchevique da URSS, que se desintegrou com a queda do Muro de Berlim na RDA.

A recente “virada” da esquerda em direção aos conceitos da ESG promovidos pela ONU, em vez de visar, como fizeram historicamente no século passado, às demandas da classe trabalhadora, forçaram Lula e o PT a se moverem em um plano inclinado que aproxima Lula cada vez mais de ditaduras como Cuba, Venezuela e Nicarágua, renegando o que eles visavam no passado. Democracia.

Mas será que Lula está realmente convencido de que é o líder mais carismático do Brasil e do mondo? Aparentemente não, dadas suas recentes declarações a favor da Rússia sobre a guerra na Ucrânia, o constrangimento que causou com Zelenski em Bruxelas e as dúvidas que estão sendo criadas nos EUA dentro do próprio Partido Democrata de Biden. Basta pensar em seu discurso sobre o roubo de um telefone celular considerado insignificante por crianças, “apenas para comprar uma cerveja”. Veja o que aconteceu na Grã-Bretanha, onde um cidadão britânico ficou preso por 12 anos pelo roubo de um telefone celular.

Preso por 12 anos pelo roubo de um celular

Lascia un commento